quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu não estou de tolerância!

Apesar da entidade onde trabalho ter dado tolerância de ponto, eu vim trabalhar!

16 comentários:

  1. Eu tb estou a trabalhar.

    ResponderEliminar
  2. MAs porque sim? Ou és (são), as unicas a trabalhar??

    ResponderEliminar
  3. Simplesmente porque somos contra a tolerância!! Mas não somos as únicas, só no meu departamento estão 5 pessoas.

    ResponderEliminar
  4. Infelizmente a minha escola fechou. Bem que disse aos professores que não o deviam fazer, mas a escola nem abriu.
    Sou obrigada a estar de tolerância, quer queira, quer não.

    ResponderEliminar
  5. Eu também estou a trabalhar.
    Hoje ainda com mais afinco!!

    ResponderEliminar
  6. Apetecia-me dizer: Vai receber uma medalha... mas não digo, fica para a próxima...

    Marc

    ResponderEliminar
  7. Anónimo
    Curiosamente não recebo rigorosamente nada a mais por vir trabalhar... Mas há uma coisa que se chama consciência e que vale mais do que qualquer medalha!

    ResponderEliminar
  8. pois eu estou de tolerância, pois mesmo que não esteja a favor um professor para dar aulas não o faz sem alunos, pessoal não docente e outros mais, isto para que se perceba que em mts departamentos da Fç Púb. nomeadamente na área da educação não se consegue trabalhar sozinho.
    Embora eu seja de acordo que não se devesse dar tolerância de ponto, tenho que reconhecer que esta questão tb já enjoa!

    ResponderEliminar
  9. E se a tolerancia fosse por outro motivo qualquer, tambem vinham trabalhar ou foi só por ser o Papa??? Curiosidade, só isso...

    Marc

    ResponderEliminar
  10. Anónimo
    Simplesmente porque a entidade onde eu trabalho fez um despacho próprio (eu não trabalho na administração central) nestes termos... "face à nossa tradição católica e para que possam participar nas cerimónias religiosas associadas à visita papal concede-se tolerância de ponto...", logo como não sou católica, nem iria participar nas cerimónias, fui trabalhar! Acho que é justo.

    ResponderEliminar
  11. ... e coerente, sobretudo isso.
    Bj

    ResponderEliminar
  12. ...se fosse para um envento nacional LGBT já faria sentido?
    VIVA O PAPA e deixem-se de caramelices:)

    ResponderEliminar
  13. Cara Dantins.
    Eu não sou o anónimo das 5:08 AM. Ok?

    Marc

    ResponderEliminar
  14. Anónimo que não se identifica,
    ...caramelice é esconder-se atrás do anonimato, não é?
    O Papa mostra-se. Quem tem algo a esconder é que não se mostra!

    ResponderEliminar
  15. Simpática Ana.
    Aqui a moçoila não tem nada a esconder...sou católica e isso faz a diferença :)

    Fiquei surpreendida quando a Dantins se afirma não sendo católica, talvez se tenha esquecido das inúmeras vezes que a sua tia a levava a cantar no coro da sua paróquia.Lololooooooo

    ResponderEliminar
  16. Marc
    Eu percebi pelos argumentos que não eras tu... :D

    Anónimo II
    Ena, ena o que por aqui vai…

    Bem só para finalizar este assunto. Curiosamente, na sexta-feira fui de viagem até à Belgica para um evento LGBT, se não fosse uma pessoa coerente teria aproveitado o dia da tolerância para ir de viagem mais cedo, mas não o fiz por uma questão de princípios.

    Só quem não me conhece minimamente poderá pensar que alguma vez defenderia uma tolerância de ponto relativamente a uma festividade do meu interesse. Eu não critico minimamente as pessoas que querem ir ver o Papa, só defendo que quem o queira fazer, tire um dia de férias à semelhança do que eu faço e que a sua visita se deveria ter limitado a Fátima. Agora, acho completamente descabido que se dê uma tolerância à função pública no momento de crise profunda que o nosso país atravessa. Não faz qualquer sentido parar o país! Ou querem que eu acredite que a maioria dos funcionários públicos foram assistir às celebrações?!?

    Por favor não sejamos cínicos… Num dia damos tolerância e paramos o país, no dia seguinte aumentamos os impostos... É o típico pensar português, querem fazer vida de grandes e depois vivem com a corda na garganta.

    Quanto ao ser católica, acho incrível, ridícula e até cómica a justificação… Pois é verdade que fui baptizada quando tinha um mês, pois é verdade que na escola primária pública que frequentei me obrigavam a rezar o pai nosso diariamente, também fui à catequese e até acredito que tenha gostado imenso de ir cantar para o coro (porque sou moça de grandes cantorias)…

    Mas tornei-me adulta e com pensamento próprio, o qual jamais me permitiria associar a uma religião que tem um passado histórico de evangelização vergonhoso, em que actualmente esconde e nega as vergonhas que se passam no seu interior, em que ostenta riqueza quando há tanta pobreza cá fora, em não aceita nem respeita a diferença.

    Sinceramente… esta de me fazerem católica à força só pela minha infância está demais…

    São pensares destes que só conseguem ver o mundo à sua imagem que me revoltam e me retiram o respeito que tento manter por todos…

    ResponderEliminar