Esta casa foi-me oferecida, em tempos, pela minha namorada como prenda de Natal. Cresceu, sobreviveu e continua a resistir…
É apenas mais um blog que fala de coisas, coisas que, por vezes, estão ligadas ao dia-a-dia de duas mulheres que vivem juntas e acreditam que têm uma vida exactamente igual à da maioria dos casais, apenas com a diferença de lá por casa o tampo da sanita nunca ficar para cima :P


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Marcha LGBT do Porto

Mais uma vez a Marcha de Orgulho LGBT do Porto vai ficar marcada pela divisão. Não faz sentido estas guerras que só enfraquecem “a nossa causa”, o nosso objectivo só pode ser um, o de que queremos ser tratados como iguais e em volta desse tema unirmos forças.

Se não nos entendemos entre nós, como queremos que os outros nos entendam?

Pois, eu irei participar apenas na qualidade de Paula Maria, sem qualquer associação e que acredita que faz sentido mostrar na rua a minha indignação por não ter os mesmos direitos que a maioria.

5 comentários:

Anónimo disse...

“Nature is busy creating absolutely unique individuals, whereas culture has invented a single mold to which all must conform. It is grotesque.”

- U. G. Krishnamurti

Boa marcha! (com os ténis novos? :p )

Beijo

Caramela disse...

Não me pronuncio muito sobre a divisão porque por um lado concordo contigo, que não faz sentido, mas por outro concordo também com a razão da divisão.
Boa marcha!
Bjs

Paula Baltazar Martins disse...

Eu concordo perfeitamente com a divisão, há temas que não devem ser chamados para o "nossa causa", são temáticas transversais a toda a sociedade e não concretamente à população LGBT.

É por este motivo que eu digo que vou participar apenas em nome próprio.

Só tenho pena que não se consiga chegar a um concenso que permita organizar uma marcha participada e cujo objectivo único seja a causa LGBT e luta contra a sua descriminação.

Paula Baltazar Martins disse...

Já me esquecia, claro que vou levar os ténis novos e agora com os atacadores roxos que já consegui encontrar :D :D

João Roque disse...

Como poderá haver divisão numa causa já de si tão difícil?
Sinceramente, não entendo...
Beijinho.