Esta casa foi-me oferecida, em tempos, pela minha namorada como prenda de Natal. Cresceu, sobreviveu e continua a resistir…
É apenas mais um blog que fala de coisas, coisas que, por vezes, estão ligadas ao dia-a-dia de duas mulheres que vivem juntas e acreditam que têm uma vida exactamente igual à da maioria dos casais, apenas com a diferença de lá por casa o tampo da sanita nunca ficar para cima :P


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Em dia de greve

No meu trabalho tenho uma vista privilegiada sobre uma das mais movimentadas estações da CP da linha de Sintra. Em dia de greve, acabei de ver uma cena daquelas que costumamos ver no metro no Japão com os seguranças a empurrarem os passageiros à força para que as portas fechassem, pessoas a forçarem a entrada quando não há espaço para mais ninguém, outras que querem sair e não conseguem, roupas e chapéus de chuva entalados na porta já com o comboio em movimento…

Percebo e defendo totalmente as razões da greve, mas não deixo de me sentir também solidária com estas pessoas…

5 comentários:

AD disse...

Uma chapelada nos seguranças e em quem quer entrar à força :P

Xu disse...

Vi nas notícias e fiquei espantada quando vi uma rapariga a atirar-se para dentro da carruagem em forma de torpedo:) E foi engolida no meio daquela multidão!
Não concordo que não seja cumprido os serviços minímos.

rv disse...

concordo ctg embora ache q por vezes quem trabalha no privado tb n se saibam defender mt menos saibam o q diz a legislação laboral, eu n tenho carro e durante os 9 anos q trabalhei no privado sp faltei nos dias de greve geral de transportes pois estes dias são especiais o q obriga a administração a justificar as faltas

Paula Baltazar Martins disse...

O pior ainda aconteceu depois, entre a ligação das carruagens no exterior do comboio vinham dois rapazes pendurados...

É muito comlicado para quem têm que se deslocar de transportes públicos nestes dias, mesmo sendo faltas justificadas, sabemos muito bem que há pessoas que não têm os seus trabalhos assegurados e não podem mesmo faltar.

João Roque disse...

Sou totalmente solidário com essas pessoas.
Ontem ouvi na TV uma senhora perguntar porque razão, ela, que ganha 500 euros por mês, tem que sofrer por causa das reivindicações de quem ganha mais de 1500...